26 de janeiro de 2007

Escrevo para me libertar!




Escrevo para me libertar.
As amarras da vida são tantas
que o ser dividido se quer exorcizar
da luta constante…
na luta constante…
A busca do ideal imaginado
que ao longo do caminho procuramos,
só para alcançar a Verdade,
na nossa única sensação de dignidade.
Procuramos nos outros e em nós
as razões da Vida,
as razões deste movimento de emoções.
Olhares interrogativos do passado e do presente,
procuram sempre o futuro do nosso querer, ser e estar.
Os nossos sonhos e ambições…
Dos outros as realidades e ilusões…
Tudo o que se diz e não se faz, queremos então concretizar.
Procurar…encontrar… …
Mas muitos não o procuram, poucos o encontram…
O ser dividido subsiste no final
tem a imagem de alguém que o espelho reflecte,
a visão do impossível que acontece
num sono profundo e glacial.